Se você está pensando em investir ou diversificar a sua carteira de investimentos, conhecer a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável pode ajudá-lo a conquistar melhores rendimentos.
Os conceitos são simples de compreender, mas é necessário atentar-se a alguns detalhes. Para facilitar, elaboramos este guia completo. Siga com a gente e confira!
Veja como abordaremos este assunto:
Primeiro passo: entenda o que é a Renda Fixa?
Segundo passo: o que é a Renda Variável?
Renda fixa x Renda Variável: quais são as principais diferenças?
O que você precisa lembrar sobre as diferenças entre a Renda Fixa e a Renda Variável
Esperamos que, ao fim desta leitura, você saiba as diferenças entre Renda Fixa e Renda Variável e invista com mais tranquilidade e confiança. Acompanhe!
Primeiro passo: entenda o que é a Renda Fixa?
Esses investimentos funcionam como um tipo de empréstimo. O investidor fornece os recursos para o emissor. Nessa situação, os emissores costumam ser: Governo, instituições financeiras ou empresas. Em troca, o dinheiro será devolvido com uma determinada taxa de juros no prazo estabelecido.
O modelo de remuneração de cada papel da Renda Fixa faz com que ela seja classificada em três tipos. Confira:
Classificação | Definição | Exemplo |
Prefixada | Tem incidência da mesma taxa de juros do início até o fim do investimento. | CDB com taxa de 10% ao ano |
Pós-fixada | A taxa de juros é indexada a um índice financeiro, como CDI e IPCA, por exemplo. | LCA 102% do CDI (ou seja, a taxa de juros corresponde a 102% da taxa do CDI) |
Híbrida | Existem dois elementos na sua composição: taxa de juros fixa + taxa de juros indexada a um índice. | CRI IPCA + 4,70% ao ano(isto é, o CRI paga o equivalente à taxa do IPCA somada à taxa de 4,70% a.a.) |
A Renda Fixa é indicada para qual perfil de investidor?
Todos os perfis de investidores (conservadores, moderados e arrojados) podem utilizar a Renda Fixa para prever os seus ganhos e diversificar a sua carteira de investimentos.
Normalmente, a Renda Fixa é indicada para o perfil conservador, com baixa tolerância a riscos e com objetivos de curto prazo, como a construção de uma reserva de emergência.
Contudo, investidores arrojados, com horizonte de longo prazo também inserem ativos da Renda Fixa em seus portfólios, pois eles mitigam o risco e reduzem a volatilidade, especialmente nos momentos de incertezas do mercado.
Ainda que a Renda Fixa também ofereça riscos, essa modalidade de investimento é mais segura do que a Renda Variável. Mais adiante falaremos em detalhes sobre este assunto.
7 melhores produtos da Renda Fixa
Entre os ativos de Renda Fixa, podemos destacar:
- LCA — a Letra de Crédito do Agronegócio é um título emitido por bancos a fim de que sejam captados recursos para o setor agrícola;
- LCI — a Letra de Crédito Imobiliário funciona da mesma maneira que a LCA, porém ela é usada para financiar o setor de imóveis;
- CRA — o Certificado de Recebíveis do Agronegócio é um título de crédito cujo os lastros são ativos do agronegócio;
- CRI — o Certificado de Recebíveis Imobiliários é título privado semelhante ao CRA. A diferença é que o CRI é lastreado ao mercado imobiliário;
- Tesouro Direto — trata-se de um título de dívida emitido pelo Governo Federal para a arrecadação de recursos aos cofres públicos;
- CDBs — os Certificados de Depósito Bancário são títulos de Renda Fixa emitidos por instituições bancárias para financiar suas operações de crédito;
- Fundos de Renda Fixa — equivalem a um conjunto de aplicações em variados ativos de Renda Fixa conduzidos por uma gestora.
Qual ativo da Renda Fixa escolher para uma carteira de investimentos?
O ativo ideal da Renda Fixa para compor qualquer carteira de investimentos é o que melhor atender as necessidades, os objetivos e o perfil do investidor.
De qualquer forma, na hora de escolher é importante considerar alguns pontos de atenção. Veja alguns deles:
- Atente-se aos custos. Antes de investir, confira os valores que serão descontados do rendimento total, como taxa de administração e taxa de custódia;
- Avalie o Imposto de Renda (IR). Ele é um dos maiores vilões da rentabilidade das aplicações. Os ativos de Renda Fixa livres da incidência do tributo podem ser uma alternativa interessante;
- Lembre-se do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Alguns títulos contam com a garantia do FGC em até R$250 mil reais por CPF e organização.
Para facilitar, preparamos esta tabela comparativa com os principais tipos de Renda Fixa e a sua relação com o IR e o FGC:
Ativo de Renda Fixa | Incidência do IR | Cobertura do FGC |
LCI / LCA | Não | Sim |
CRI /CRA | Não | Não |
Tesouro Direto | Sim | Não |
CDB | Sim | Sim |
Fundo de Renda Fixa | Sim | Não |
Agora que você já sabe o que é Renda Fixa, é hora de falar sobre Renda Variável. Siga com a gente!
Segundo passo: o que é a Renda Variável?
Como o próprio nome sugere, a Renda Variável é uma modalidade de investimento cujos os rendimentos variam a todo momento, como acontece com as Ações, com os ETFs, entre outros ativos negociados na Bolsa de Valores, a B3.
Em outras palavras, na Renda Variável não há uma rentabilidade fixa. Nela, os preços dos ativos financeiros são influenciados pelas condições de mercado e pelo humor dos investidores, o que acaba refletindo na rentabilidade final.
A Renda Variável é indicada para qual perfil de investidor?
Em geral, a Renda Variável é mais indicada para os investidores com perfil moderado e arrojado.
Este tipo de investimento oferece possibilidade de ganhos mais atrativos e riscos equivalentes. Ou seja, quanto mais alto o retorno, as chances de perdas financeiras também aumentam.
Por isso, as pessoas dispostas a se arriscar para elevar o seu potencial de lucro encontram na Renda Variável boas opções para as suas aplicações.
7 Principais produtos da Renda Variável
- Açhttps://www.mycap.com.br/investimentos/acoesões — representam a menor parte da sociedade de grandes empresas, com retorno pela valorização do papel ou pelo recebimento de dividendos;
- Fundos Imobiliários — são Fundos de Investimento que investem os seus recursos no mercado imobiliário, seja em imóveis físicos ou em títulos ligados ao setor, como as LCIs e os CRIs;
- ETFs — são fundos que replicam a carteira teórica de determinados índices da Bolsa de Valores, como o Ibovespa, S&P500;
- BDRs – são certificados de valores mobiliários com lastros em ativos internacionais, como ações de empresas americanas;
- Opções — equivalem ao direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura por um valor previamente estabelecido;
- Câmbio — ativos que acompanham as variações de preço de moedas estrangeiras;
- Mercado Futuro — compra e venda de “contratos” Futuros com preços estabelecidos na data de aquisição.
Quais são as vantagens e desvantagens da Renda Fixa e Variável?
As vantagens e desvantagens da Renda Fixa e da Renda Variável mudam conforme o perfil de cada investidor.
Para os conservadores, por exemplo, a Renda Fixa é vantajosa por ser menos arriscada e ter mais previsibilidade dos ganhos. A Renda Variável, por outro lado, pode estar além do nível de risco ao qual ele deseja se submeter.
Já os investidores com perfil moderado e arrojado podem considerar os ganhos da Renda Fixa baixos para as suas expectativas. Neste caso, a Renda Variável tende a ser mais atrativa devido ao maior potencial de rentabilidade das aplicações.
Por isso, se você ainda não conhece o seu perfil de investidor, clique aqui e acesse agora mesmo o teste de perfil da MyCAP. Com isso, você saberá quais são as melhores opções de investimento para a sua carteira.
Renda Fixa x Renda Variável: quais são as principais diferenças?
Já vimos, até aqui, os principais pontos sobre Renda Fixa e Renda Variável. Que tal conferir as principais diferenças entre elas? Veja:
Renda Fixa | Renda Variável |
Retorno conhecido | Retorno desconhecido |
Ativos podem ser cobertos pelo FGC | Ativos não são cobertos pelo FGC |
Rendimentos mais estáveis | Elevado potencial de retorno |
Número reduzido de opções | Grande variedade de opções |
Baixa volatilidade | Alta volatilidade |
Risco de Crédito | Risco de Mercado |
Como escolher uma corretora para começar a investir?
Para que você comece a investir, seja na Renda Fixa ou na Renda Variável, é preciso usar os serviços de uma corretora de valores. Ela será responsável por intermediar as transações com a Bolsa de Valores e outras instituições.
Dessa forma, você deve pesquisar no mercado a plataforma que melhor se encaixa ao seu perfil e objetivos como investidor.
Antes, verifique se a empresa escolhida é autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse registro é necessário para que as corretoras operem de forma regulamentada no mercado financeiro.
Veja ainda se a instituição é habilitada a operar com o Tesouro Direto, os títulos públicos brasileiros. Além dessas informações, pesquise sobre a sua estrutura, os serviços oferecidos, a cobrança de taxas e a avaliação de outros clientes.
Feito isso, você será capaz de encontrar a melhor opção em serviços e corretagem para iniciar os seus investimentos.
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O que você precisa lembrar sobre as diferenças entre a Renda Fixa e a Renda Variável
As principais diferenças entre a Renda Fixa e a Renda Variável estão nas condições de rentabilidade e nível de exposição ao risco oferecidos por cada uma.
Enquanto na primeira os retornos são mais estáveis e menos arriscados, na Renda Variável a possibilidade de ganhos é mais elevada, assim como os seus riscos.
Neste caso, o melhor caminho a seguir é avaliar qual é o seu perfil de investidor e escolher entre as opções de investimento disponíveis, quais as que melhor atendem a sua realidade e situação financeira.
Se você gostou deste material e quer saber mais sobre os investimentos em Renda Fixa e Renda Variável, acompanhe o blog da MyCAP. Siga com a gente e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre finanças e educação financeira.
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