5 motivos para investir na Renda Fixa
5 motivos para investir na Renda fixa
5 motivos para investir

5 motivos para investir na Renda Fixa

Quer ampliar seu repertório sobre investimentos ou está em busca de uma melhor rentabilidade de suas aplicações financeiras? Então continue a leitura e confira uma lista com os 5 principais motivos para investir na Renda Fixa.

Essa modalidade, com seus diferentes tipos de ativos, propicia mais chances de ganhos  financeiros, sem deixar a segurança de lado.

Siga com a gente e confira o porquê das aplicações de Renda Fixa permanecerem no radar dos diferentes investidores ao longo do tempo.

Para começar, veja como abordaremos este assunto:

Relembre o que é a Renda Fixa
Por que investir na Renda Fixa?
Quais são as principais opções disponíveis na Renda Fixa?
Como simular os rendimentos da Renda Fixa?
Como investir na Renda Fixa?
Por que não investir em Renda Fixa?
É possível investir na Renda Fixa e Renda Variável ao mesmo tempo?
O que você precisa lembrar sobre os motivos para investir na Renda Fixa?

Ao término deste conteúdo, você estará pronto para escolher quais os ativos da Renda Fixa que atendem as suas necessidades e ao seu perfil de investidor.

Relembre o que é a Renda Fixa

A Renda Fixa é uma categoria de investimento com maior previsibilidade de resultados. Nela, as condições de remuneração são previamente definidas no momento da aplicação.

Na prática, ela é composta por títulos de dívida emitidos pelo Governo Federal ou por instituições financeiras que visam captar recursos para financiar suas atividades, projetos, entre outros objetivos.

Sendo assim, ao investir na Renda Fixa você está emprestando seu dinheiro e em troca receberá o pagamento de juros, que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.

Cabe mencionar que esses juros podem ser pagos no prazo de vencimento dos títulos adquiridos ou periodicamente. 

Confira nosso “Guia Completo: tudo sobre a Renda Fixa” e conheça em detalhes essa modalidade de investimento.

Por que investir na Renda Fixa?

Engana-se quem pensa que a Renda fixa possui apenas investimentos conservadores ou é recomendada somente para investidores iniciantes. 

Na verdade, ela possui excelentes alternativas de investimentos, com diferentes níveis de exposição ao risco e liquidez. Isso explica porque as aplicações desta categoria devem compor todos portfólios.

A seguir, veja os 5 principais motivos para investir na Renda Fixa:

1. Segurança

Em linhas gerais, a Renda Fixa é considerada mais segura por apresentar retornos estáveis e menor volatilidade. 

Além disso, alguns títulos contam ainda com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos. É o caso do CDB, das Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário (LCA e LCI), das Letras de Câmbio (LC) e das Letras Hipotecárias (LH).

2. Acessibilidade

Os produtos de Renda Fixa normalmente possuem aporte mínimo acessível. Isso significa que você não precisa dispor de um montante financeiro alto para começar a investir nessa categoria de ativos.

O Tesouro Direto, por exemplo, é uma das aplicações em Renda Fixa que disponibiliza títulos a partir de R$30. Alguns Fundos de Investimento também possuem aporte inicial baixo ou mesmo sem a exigência de valor mínimo.  

3. Liquidez

Na Renda Fixa, o prazo para resgate do investimento, mais conhecido como liquidez, varia conforme os tipos de aplicações

Alguns ativos possuem liquidez diária e podem ser resgatados antes do prazo de vencimento, com baixo risco de perdas financeiras. É o que acontece com alguns CDBs e com o Tesouro Selic.

Já outras modalidades da renda fixa, como as Debêntures, possuem vencimentos mais longos e quando negociados antes do prazo de resgate, elas podem sofrer com a marcação a mercado.

Portanto, atente-se aos prazos antes de aplicar seus recursos na renda fixa ou qualquer outro tipo de investimento. 

4. Rentabilidade

A rentabilidade dos investimentos de Renda Fixa também está diretamente relacionada ao prazo da aplicação. Em geral, os ativos com liquidez diária oferecem menores taxas de remuneração, devido à baixa exposição ao risco.

Por outro lado, as taxas de rentabilidade costumam ser mais atrativas nas aplicações com prazo de vencimento alongados, compensando o risco e a baixa liquidez.

De qualquer forma, tenha sempre em mente que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

5. Diversidade

A Renda Fixa é formada por diferentes tipos de investimentos, que podem ser utilizados seja para a construção de um colchão de liquidez ou para o planejamento da aposentadoria.

Através dessa categoria de ativos é possível posicionar-se estrategicamente no mercado e ter rendimentos atrelados aos principais índices de referência do Brasil, como a Taxa Básica de Juros, a Selic, e ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.

Quais são as principais opções disponíveis na Renda Fixa?

Agora que você já conhece melhor a Renda Fixa e os diferenciais que ela oferece, confira alguns dos seus principais investimentos:

  • Títulos do Tesouro Nacional

Os Títulos Públicos são ativos emitidos pelo Governo Federal, por isso considerados os investimentos mais seguros do país.

Em 2002, o Tesouro Nacional em parceria com a Bolsa de Valores, a B3, desenvolveu o programa Tesouro Direto visando democratizar o acesso a esses Títulos. Desde então, eles passaram a ser negociados como:

  • Tesouro Selic, antes conhecido como Letra Financeira do Tesouro (LFT), cujo rendimento é pós-fixado, atrelado a Taxa Selic;
  • Tesouro Prefixado, que representa a Letra do Tesouro Nacional (LTN) e possui taxa de rentabilidade fixa, definida na aquisição do título; 
  • Tesouro IPCA, antes chamado Nota do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B). Trata-se de um título híbrido, composto por uma taxa de rentabilidade fixa acrescido das variações do IPCA.

Vale destacar que no Tesouro Prefixado e no Tesouro IPCA, o investidor tem a opção de escolher entre os títulos que pagam juros semestrais ou apenas no vencimento. 

  • Letras de Crédito

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA) são títulos emitidos por instituições financeiras destinados à captação de recursos para o mercado imobiliário e ao setor agrícola, respectivamente.

Os rendimentos conquistados nesses ativos são isentos de Imposto de Renda para pessoa física e garantidos pelo FGC até R$250 mil. Já as taxas de rendimento e o prazo de aplicação variam de um título para outro. 

Mas atenção: independentemente do prazo de vencimento, as LCIs e LCAs possuem prazo de carência de 90 dias, estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Logo, durante este período elas não podem ser negociadas.

  • CDB

CDB é a sigla utilizada para o Certificado de Depósito Bancário. Esses títulos são emitidos por bancos que visam levantar capital para financiar suas operações de crédito. 

Alguns CDBs possuem liquidez diária, enquanto outros precisam aguardar até o prazo de vencimento. Eles pagam juros que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos e também contam com a cobertura do FGC.

  • Certificado de Recebíveis

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs) são créditos a receber com lastro no setor imobiliário, como o financiamento de construções, e no agronegócio, como empréstimos para aquisição de comercialização de insumos.

Pode-se dizer que os CRIs e CRAs são investimentos de Renda Fixa mais arrojados, tendo em vista que eles não contam com a garantia do FGC. Esses títulos podem ter remuneração prefixada, pós-fixada ou atrelada à inflação. Eles também são isentos de IR.

  • Letras de Câmbio

As Letras de Câmbio são títulos de Renda Fixa emitidos por financeiras, ou seja, as sociedades fornecedoras de crédito. 

As LCs, como também conhecidas, possuem características semelhantes as LCAs e LCIs, como tipos de remuneração e cobertura do FGC

A grande diferença é que as Letras de Câmbio costumam exigir um aporte inicial mais alto e os rendimentos são tributados na fonte conforme a alíquota regressiva do Imposto de renda.

  • Debêntures

As Debêntures são títulos de dívidas emitidos por companhias de capital aberto ou fechado. Os recursos captados são utilizados para financiar novos empreendimentos ou mesmo para o pagamento de dívidas. Assim, as empresas não precisam recorrer ao crédito bancário.

Como benefício, os investidores recebem juros, que podem ser isentos de IR, e amortizações com datas predefinidas. 

  • Fundos de Renda Fixa

Os Fundos de Investimento em Renda Fixa são aqueles que destinam a maior parte dos seus recursos a essa categoria de ativos. 

A distribuição do patrimônio líquido é que determina o nível de exposição ao risco de cada tipo de fundo. Ela é definida na política de investimentos.

Por exemplo, existem fundos concentrados em títulos públicos, em crédito privado, em Debêntures Incentivadas, entre outras aplicações em Renda Fixa que condizem com a estratégia adotada por cada fundo.

  • Caderneta de Poupança

A Caderneta de Poupança é o investimento mais tradicional dos brasileiros. Ela faz parte do grupo de ativos assegurados pelo FGC e está livre da cobrança de Imposto de Renda.

Os rendimentos da poupança são atrelados aos juros básicos do Brasil. Quando a Selic está acima de 8,5%, como o cenário atual, os investidores recebem 70% da taxa de juros, creditados somente na data de aniversário da aplicação.

Como simular os rendimentos da Renda Fixa?

Uma alternativa para mensurar o retorno dos investimentos em Renda Fixa são os simuladores de rendimentos. Através dessas ferramentas de precificação você consegue simular o desempenho de um ativo antes mesmo de aplicar seus recursos.

A calculadora disponibilizada pela B3, por exemplo, permite que você simule os rendimentos de ativos da Renda Fixa, como Títulos Públicos, Debêntures ou mesmo o CDI.

Fonte: B3.

Como investir na Renda Fixa?

Se você chegou até aqui e quer começar a investir na Renda Fixa, siga o passo a passo abaixo:

  1. Abra uma conta em uma corretora de valores que disponibilize os melhores ativos da categoria, como a MyCAP;
  2. Analise os investimentos disponíveis;
  3. Selecione o que melhor atende as particularidades do seu planejamento financeiro.

Com apenas 3 passos você pode ter ativos que contribuirão com o retorno da sua carteira de investimentos. 

Aqui na MyCAP você também conta com a ajuda de profissionais qualificados que podem auxiliá-lo nesse processo. 

Por que não investir em Renda Fixa?

Assim como outras modalidades de investimentos, a Renda Fixa também possui suas desvantagens.

A começar pelo Risco de Crédito. A instituição emissora dos títulos pode não conseguir arcar com a promessa de pagamento de juros e resultar em prejuízos ao investidor.

Outra desvantagem é o Risco de liquidez. Devido à marcação a mercado, os ativos podem ser negociados com deságio, quando a venda é feita antes do prazo de vencimento no mercado secundário.

Portanto, ao decidir investir na Renda Fixa, avalie cuidadosamente os títulos escolhidos, o grau de risco de cada um deles e se condizem com suas necessidades e horizontes de investimento.

É possível investir na Renda Fixa e Renda Variável ao mesmo tempo?

O cenário de taxas de juros em alta fez com que a Renda Fixa voltasse para o radar dos investidores. Mas isso não significa que a Renda Variável deve ser esquecida.

Na prática, esse momento deve ser visto como uma oportunidade para adquirir ativos na Bolsa de valores com preços mais atrativos, especialmente se em seu planejamento financeiro existirem objetivos de longo prazo.

A Renda Fixa e a Renda Variável se complementam. Enquanto uma oferece mais segurança e estabilidade, a outra contribui com maior potencial de valorização e ganho de capital, ainda que no curto prazo ela possa apresentar retornos instáveis.

Por isso, ao estruturar sua carteira de investimentos, preze pela diversificação dos ativos e esteja preparado para os diferentes cenários do mercado financeiro.

O que você precisa lembrar sobre os motivos para investir na Renda Fixa?

Os investimentos em Renda Fixa são fundamentais para a construção de um portfólio completo. Eles podem contribuir para o curto, médio e longo prazo do seu planejamento, trazendo liquidez, estabilidade e retorno.

Vale lembrar que, mesmo apresentando menor volatilidade, a Renda Fixa também possui riscos que não podem ser esquecidos. Por isso, avalie todos os detalhes antes de iniciar qualquer aplicação.

Faça como os investidores experientes, priorize uma carteira diversificada, com ativos de qualidade, e esteja pronto para todos os cenários. 

Quer saber mais sobre oportunidades no mercado financeiro? Acompanhe no blog da MyCAP e tenha acesso a conteúdos sobre economia, investimentos e finanças pessoais.

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